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Carnaval 2023: Escolas de samba levam pautas sociais para avenida

event 16 de fevereiro de 2023

Neste ano, o desfile das escolas de samba conta com alguns enredos ligados à raça, gênero e direitos humanos. As agremiações do Rio de Janeiro e de São Paulo prometem levar o protagonismo de povos marginalizados e  a luta pela igualdade e a vida para a avenida. Confira!

Beija-Flor de Nilópolis

A escola da Baixada Fluminense leva para a Sapucaí “Brava gente! O grito dos excluídos no bicentenário da independência” com temáticas sobre direitos humanos, democracia e liberdade. O desfile promete um ato de rebelião do povo que quer ter voz. 

 

Rosas de Ouro

As lutas e conquistas do povo negro serão contadas em “Kindala! Que O Amanhã Não Seja Só Um Novo Nome”. A escola buscará o respeito e igualdade racial no Sambódromo do Anhembi em 2023.

 

Gaviões da Fiel

O enredo “Em Nome do Pai, dos Filhos, dos Espíritos e dos Santos… Amém!”   tem como propósito mostrar que Deus se revela de diversas formas cantando contra a intolerância religiosa.

 

Unidos do Viradouro

A escola narra a trajetória de Rosa Maria Egipcíaca. A africana escravizada no Brasil conhecida por ser a primeira mulher negra a escrever um livro no país representa o pioneirismo das mulheres negras.

 

 

Unidos da Ponte

A Escola fala sobre o racismo religioso através da luta de Mãe Meninazinha de Oxum. O enredo  “Liberte Nosso Sagrado: o legado ancestral de Mãe Meninazinha de Oxum” parte da apreensão de objetos sagrados pela polícia nos anos entre os anos de 1891 e 1946.

 

Unidos do Porto da Pedra

Com o enredo “A invenção da Amazônia”, a escola busca uma narrativa política e de conscientização. O desfile também  terá uma homenagem aos ativistas ambientais e indígenas como Irmã Dorothy, Chico Mendes, Dom Phillips e Bruno Pereira.

 

Acadêmicos do Tucuruvi

A escola irá exaltar o talento de Bezerra da Silva. E vai falar como o sambista denunciava as ações corruptas do Estado e valorizava a cultura favela em suas obras.

 

Mangueira

A verde e rosa leva para a Sapucaí uma narrativa de protagonismo negro com o tema “As Áfricas que a Bahia canta”. O desfile destaca o protagonismo feminino nesse processo e as lutas contra intolerância, racismo e pelo fortalecimento da identidade afro-brasileira.

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